A figura mais notável entre os lusitanos foi Viriato, um dos seus líderes no combate aos romanos. Outros líderes conhecidos eram Punicus, Cæsarus, Caucenus, Curius, Apuleius, Connoba e Tantalus.
Os antepassados dos lusitanos compunham um mosaico de diferentes tribos que habitaram Portugal e a Extremadura espanhola desde o Neolítico. Não se sabe ao certo a origem destas tribos, mas é provável que fossem oriundas dos alpes suíços ou mesmo nativas de Portugal. Miscigenaram-se parcialmente com os invasores celtas, dando origem aos lusitanos.
Entre as numerosas tribos que habitavam a Península Ibérica quando chegaram os romanos, encontrava-se, na parte ocidental, a dos lusitani, considerada por alguns autores a maior das tribos ibéricas, com a qual durante muitos anos lutaram os romanos.
Povos (populi) que constituíam os Lusitanos (Lusitani):
- Igaeditani
- Lancienses Oppidani
- Tapori
- Coilarni ou Colarni
- Lancienses Transcudani
- Aravi
- Meidubrigenses
- Arabrigenses
- Paesures
Estes são os povos descritos, na Ponte de Alcântara (CIL II 760).
Os lusitanos foram considerados pelos historiadores, como sendo hábeis na luta de guerrilhas, num determinado acontecimento quando chefiados por Viriato, livraram-se do cerco de Vetílio e perseguiram-no até ao desfiladeiro da Serra de Ronda, onde dispersaram as tropas romanas. Utilizavam como armas o punhal e a espada, o dardo ou lança de arremesso, todo de ferro, e a lança de ponta de bronze. É referido também que os lusitanos tinham o hábito de untar o corpo, tomavam banhos de vapor, lançando água sobre pedras ao rubro, e tomavam em seguida um banho frio e que comiam apenas uma vez por dia. O alimento mais característico era o pão de bolota ou glande de carvalho; bebiam leite de cabra e cerveja de cevada, reservando o vinho para as festas. As casas de pedra tinham forma redonda ou rectangular; eram cobertas de palha, e ficavam situadas no alto de morros ou colinas, agrupando-se em aldeias - os castros citados pelos historiadores antigos. Os grandes castros tinham muralhas defensivas feitas de grandes pedras, chegando a alcançar um quilómetro de perímetro. Os instrumentos musicais incluíam a flauta e a trombeta, com que acompanhavam seus coros e danças, de que os romanos nos deixaram algumas descrições. Os locais de culto funerários são sempre de grande interesse para os arqueólogos que se encontram por todo o território da antiga Lusitânia. Do período paleolítico conhecem-se cemitérios onde os corpos estavam dispostos com restos de alimentos, utensílios e armas; do megalítico abundam os dólmens, conhecidos em Portugal como antas, ou mamoas - porque os montículos de terra que se acumularam sobre eles, criaram essa forma arredondada.
Praticavam sacrifícios humanos e quando o sacerdote feria o prisioneiro no ventre, faziam-se vaticínios segundo a maneira como a vítima caía. Sacrificavam a Ares, deus da guerra, não só prisioneiros, como igualmente cavalos e bodes. Praticavam exercícios de ginástica como o pugilato e corridas, simulacros de combates a pé ou a cavalo: bailavam em danças de roda, homens e mulheres de mãos dadas, ao som de flautas e cornetas; eram tipicamente monogâmicos Usavam barcos feitos de couro, ou de um tronco de árvore.
As lutas dos lusitanos contra os romanos começaram em 193 a.C.. Em 150 a.C. o pretor Sérvio Galba, após ter infligido grandes punições aos lusitanos, aceitou um acordo de paz com a condição de entregarem as armas, aproveitando depois para os chacinar. Isto fez lavrar ainda mais a revolta e durante oito anos, os romanos sofreram pesadas baixas.
Esta luta só acabou com o assassínio traiçoeiro de Viriato por três companheiros tentados pelo ouro romano. Mas a luta não parou e para tentar acabá-la mandou Roma à Península o cônsul Décimo Júnio Bruto, que fortificou Olisipo, estabeleceu a base de operações em Méron próximo de Santarém, e marchou para o Norte, matando e destruindo tudo o que encontrou até à margem do Rio Lima. Mas nem assim Roma conseguiu a submissão total e o domínio do norte da Lusitânia só foi conseguido com a tomada de Numância, na Celtibéria que apoiava os castros de Noroeste.
Em 60 a.C. Júlio César dá o golpe de misericórdia aos lusitanos.
Trabalho Realizado por Bruno e Paulo.
OS LUSITANOS
Os lusitanos são hábeis na luta de guerrilhas e armar
Moravam na Lusitânia, uma região entre o rio DOURO e
Viviam em casas pequenas circulares ou
Nenhum comentário:
Postar um comentário